


Em cartaz no Rio com a peça "O Arquiteto e o Imperador da Assíra", o ator Paulo Vilhena, 30 anos, fica completamente nu em cena. Ele afirma que não tem pudor de expor o corpo, mas defende a proibição do uso do celulares durante o espetáculo. "Em teatro nenhum se pode filmar ou fotografar. Se a cena for divulgada fora do contexto, vira um filme pornô", diz o ator.
Vilhena que atualmente namora Thaila Ayala, relembrou o seu primeiro amor, a cantora Sandy, e negou que tenha tido qualquer envolvimento com a atriz Carolina Dieckmann. "É um boato que todas as novelas geram quando se trata de um par romântico."
- Você namorou celebridades como Sandy, Luana Piovani, Priscila Fantin e agora está com Thaila Ayala. Você prefere as famosas? "Não é uma questão de preferência. Há um monte de fatores, personalidades que batem, ideais, valores, química, pele, beijo. É isso que faz uma pessoa estar junto da outra. Namorei com a Roberta Alonso por três anos, ela é atriz, mas ainda não é famosa."
- Você sempre falava que o grande amor da sua vida era a Sandy. Depois disso encontrou outro grande amor? "A Beta foi um grande amor. A Sandy foi diferente, porque foi o meu primeiro amor. Já tinha tido outras namoradas, tinha 21 anos, mas antes era garoto, sentia tesão, mas não me ligava."
- Atualmente como é o seu relacionamento com a Sandy? "A gente se vê muito pouco e se fala pouco também, mas é super cordial. Seria bom se tudo fosse para sempre, mas não é."
- É verdade que se relacionou com a atriz Carolina Dieckmann? "Não. É um boato que todas as novelas geram quando se trata de um par romântico. Não tem como fugir disso, você acaba sendo a bola da vez dos tabloides, das revistas e dos programas de TV, que precisam de matéria-prima para trabalhar."
- Gostou de apresentar o reality show Jogo Duro? "Gostei de voltar a apresentar. Antes, já tinha apresentado o Video Show, na Globo, e o Tribos, no Multishow. O reality foi um convite de grande responsabilidade: segurar um programa depois do fantástico, ao vivo, coisa que nunca tinha feito."
- Como está sendo a experiência de ficar nu no teatro? É verdade que é proibido entrar com celular no espetáculo? "Não é difícil ficar nu em cena. Quase nem se vê o nu, é discreto. E é lógico que se pode entrar com o celular. Só não pode fazer nada sem autorização. Em teatro nenhum se pode filmar ou fotografar. É uma questão de educação. E, se a cena for divulgada fora do contexto, vira um filme pornô."
- Toparia protagonizar cenas de sexo explícito em um filme sério? "Sem problema, se tiver uma Laís Bodanzky para me dirigir."
- Você participou de um programa de Tv em que também estava o Paulo Autran. Foi desse encontro que seu interesse pelo teatro aumentou? "O que aconteceu foi que a Mónica Waldvogel (apresentadora do programa Dois a Um, em 2004, no SBT) me perguntou: Qual é a sua técnica? Falei sou muito intuitivo. Aí Paulo Autran disse: Garoto, técnica é uma coisa, intuição é outra. Expliquei que eu não tenho técnica, não sou formado. Ele me disse para eu tomar cuidado porque a beleza não dura para sempre. Com certeza, aquela conversa me marcou e me fez atentar para isso".
- O que a fama significa para você? " Quando moleque, tinha fama de tímido. Fama é um rótulo. Cria-se fama de qualquer coisa. De comedor, bad boy, galinha, namorador, bonitinho... Hoje em dia eu não ligo para isso."
-Como lida com fãs fanáticas? "É difícil, porque a pessoa não tem controle. É diferente de falar: Eu te admiro pra caramba, posso te dar um abraço? Há pessoas que não têm esse limite e aquilo vira uma explosão. Você se sente acuado. Respeito muito o sentimento dos fãs, mas, se passo por uma situações dessas, falo: Como e cago igual a você, não têm diferença nenhuma."
- Com o tempo você foi ficando cada vez mais estiloso. Como se formou o seu gosto diferenciado pela moda? "Tenho uma irmã mais velha e ficava olhando ela se vestir, sempre estilosa. Você se veste como quer ser visto. Eu pego a roupa que está no armário ou no chão, ponho uma camiseta com a calça jeans que estou usando há uns três dias e pronto."
- Você está com 30 anos, mas continua com cara de menino. Como se sente na pele de um balzaquiano? Teve crise? Sentiu alguma mudança? "Por enquanto está tudo certo, sem dor (risos). A fase chegou quando tinha que chegar, não tem como antecipar nem atrasar isso."
- Você lançou uma grife em sociedade com a sua ex-namorada Roberta Alonso. Como fica o projeto agora que está namorando outra pessoa? "Imagina! Vai a mil por hora, temos reuniões semanais para definir coleção, palheta de cores, é um negócio que tem que andar independentemente da relação ter terminado ou não. A gente namorou três anos, temos muita sintonia, não consigo entender as pessoas que se relacionam durante anos com uma pessoa, de repente esse amor acaba. Só que não acaba. Se transforma em alguma coisa. Para mim se transforma em amor, carinho, amizade e é o que houve com a Beta. A não ser que haja uma sacanagem, mas eu não acredito. Me relaciono com pessoas que pressuponho que tenham caráter. Então eu acho que nunca vai acontecer de eu terminar um relacionamento e não querer ver a pessoa, saber da pessoa, eu me preocupo. Tem pessoa que mesmo não estando perto é uma questão de compaixão."
- Paulinho, que atores e atrizes você mais admira, tem como referência? "Nossa tem tanta gente. Gringo eu gosto muito do Sean Penn, do Joaquim Phoenix, daqui do Gustavo Machado, Gero Camilo, Mateus Solano, com quem eu já trabalhei e é muito bom, o Caio Blat. De mulheres Andréa Beltrão, Marieta Severo, Sílvia Lourenço, Cleo Pires, acho muito boa atriz. Fazia uma Surya odiosa!"
- O que o Gustavo do seriado Sandy e Junior representou em sua carreira? "Muita coisa.Foi meu primeiro personagem em TV, minha primeira oportunidade de conhecer a máquina que é a televisão, me deparar com uma estrutura de profissionais enorme para fazer um programa. Foi onde comecei a aprender a atuar mesmo, com os meus colegas, meus diretores. Aprendi a ser profissional, respeitar os profissionais. Tinha horários, responsabilidades. Eu já tinha essa consciência de quando trabalhava em São Paulo, durante três anos, modelando. Meu pai, Sérgio, também me ensinou esse lado profissional."
Fonte: Quem
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