sábado, 6 de junho de 2009

Entrevista de Paulo Vilhena ao Jornal Dia Online


Apresentador de " Jogo Duro ", que estréia hoje depois do " Fantástico ", Paulinho Vilhena renega a fama de mau, diz que está mais maduro e que vai viver a partir de hoje o maior desafio de sua carreira.

O largo sorriso de Paulinho Vilhena reflete o atual momento de sua carreira. Não aparenta nem de longe sustentar a fama de " Bad Boy " - ele xingava e fazia gestos condenáveis para os fotógrafos quando se sentia incomodado. Mas diz que isso é passado. Esbanjando simpatia, o ator festeja a maré de boas coisas: logo depois de terminar as gravações de " Três Irmãs ", ganhou o posto de apresentador em um reality show dirigido por Boninho.

"Estou feliz, amarradão. Gosto de ser apresentador também.É uma atração que vai pegar a família naquele momento de pré-sono", conta ele, empolgado.

Baita responsabilidade para o ator, já que o reality mais famoso do país - Big Brother Brasil - dirigido por Boninho, é apresentado pelo excelente Pedro Bial e sinônimo de sucesso. Se depender do " todo-poderoso ", Paulinho vai tirar de letra. " Queríamos algo diferente, o Paulinho é um ator profissional e vai dar conta do recado ", aposta o diretor.
Mas será que Vilhena participaria de programa semelhante?

"Difícil falar. Acho curioso. Cada um tem o seu motivo, mas na grande maioria é a grana. Tem coisas ali que proporcionam o crescimento. Respeitar o limite dos outros, interagir, saber se relacionar. Mas depende muito da época da vida. Para entrar numa dessa tem que ser no ímpeto... fecha o olho e vai" diz ele, que não teme a concorrência com " A Fazenda " da Record.

"Eu vi um pedaço e estou tranquilo em relação a isso. Esse lance da concorrência é natural e muito saudável.Não estou pensando se vou concorrer com o Brito Jr., com a Record" diz ele, que não terá o menor problema para eliminar um candidato.

O ator, no entanto, não esconde o nervosismo e revela que está mais preocupado com sua desenvoltura diante das câmeras.

"Estar lidando com 24 câmeras, entre as que vão cuidar do jogo, é o que me deixa mais ansioso. Ficar á vontade vai ser o meu jogo duro, meu maior desafio. Porque estúdio de novela são seis câmeras e eu já entendo perfeitamente. Entender a logística do programa é diferente" afirma Paulinho, que já foi repórter do " Video Show " e apresentou " Tribos " no Multishow.

Aos 30 anos, ele se diz muito mais maduro.

"A maturidade chega e a gente muda. Não só nas atitudes como no entender a vida também. Dá valor a outras coisas, outras pessoas. Mas não dá para esquecer minha história, nem quero. Hoje desejo estar mais com os meus pais e minha família", reflete.

Talvez a mudança de postura seja reflexo do crescimento profissional. "É um momento especial. Estou numa fase da minha vida focada mais no trabalho", destaca ele, que se sente melhor agora do que aos 20 anos. "Faço tudo o que fazia em termos de atividade física e brincadeira, só que com um entendimento melhor das coisas. Não trocaria, mas acho demais a fase dos 19, 20 anos", diz, com uma dose de saudosismo.

Solteiro, o ator que já namorou várias beldades, está mais calminho nas conquistas e brinca com a fama de pegador. " Se você for olhar, eu tive pouquíssimas namoradas. São fases que a gente vai passando e as prioridades agora são outras", conta o paulista que sonha formar sua família. "É questão de encontrar a pessoa certa. Ás vezes, no acaso acontece. Então vai levando a vida. Deixa acontecer. Se tiver que ser, há de ser", filosofa.

Transbordando tranquilidade e com aparência serena, nem mesmo quando o assunto é Carolina Dieckman, Paulinho fica irritado. O ator diz que os boatos de que eles teriam ficado nos bastidores de " Três Irmãs " nunca o incomodaram.

"Carol foi uma pessoa que me conquistou. Como de mim falam para caramba que eu sou um mala, também ouvia falar da Carol. Mas ela é uma menina linda, doce, e com valores que admiro. A gente prezou muito pela amizade, só que a mulher é mãe de dois filhos, casada e que tem uma ótima relação com o ex-marido e não pensam no impacto que isso causa na vida dela. Saem falando por aí", reclama.

Questionado pela fama de " Bad Boy ", Paulinho evita entrar em polêmicas.

"Sempre fui muito impulsivo. Era moleque. Você tá na rua, vai se deparar com as coisas que não são tranquilas e tem que se defender de algum jeito. Ser tachado de "Bad Boy" incomodou mais pela minha família do que propriamente a mim. Naturalmente isso foi sendo esquecido", desabafa.

Com as atenções voltadas para o trabalho, Paulinho vai se dedicar ao teatro no segundo semestre, com a peça " O Arquiteto e o Imperador da Assíria ", no Rio. E vibra com sua participação no filme " Condomínio Jacqueline ", de Roberto Moreira, previsto para estrear em 2010. Seu personagem namora uma mulher interpretada por Danni Carlos, que se apaixona por uma lésbica.

"Eles têm uma relação muito luca. É um filme atual no sentido das realações contemporâneas, o bissexualismo, o homossexualismo... O heterossexualismo é que está ficando de lado. Está fora de moda (risos)", diz Paulinho, que frequentou boate gay com Danni em São Paulo. "Não fui cantado, até porque as pessoas já me conhecem, tipo "Ele já sei que não é Gay. Pelo menos imagino que não seja", brinca, ás gargalhadas.




Fonte: Jornal O dia Online

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